A nossa fuga

 “Veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do Senhor, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor.”
‭‭(Jonas‬ ‭1:1-3‬ ‭ARA‬‬)

Podemos ressignificar a fuga como o caminho alternativo que nossa mente percorre, por vezes, acreditando ser melhor do que seguir o famigerado GPS, que já conhece o trajeto. A princípio esse refúgio criado por nossa mente, se apresenta deveras confortável aparentando, inclusive, ter sido a melhor escolha. 

Até que chega a tempestade.

Dentro da tempestade, onde os ventos uivam, o barco balança e nossa força não tem mais controle de absolutamente nada, é que passamos a ter um vislumbre da nossa pequenez. A constatação é certa, não sairemos vivos, se não recorrermos a quem ordena os ventos.

Nós compramos nossa passagem e fugimos da presença de Deus, e quando Ele nos fala sobre a amizade que devemos abandonar, o relacionamento o qual devemos abdicar, as paixões passageiras que não devíamos seguir, aos ídolos que não tínhamos que ter e tudo mais que temos que renunciar para desespero da nossa carne, fugimos para o agrado pleno do nosso coração.

Temos disposição pra fugir, mas não temos  coragem de obedecer.

"Tomai-me e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará, porque eu sei que, por minha causa, vos sobreveio esta grande tempestade.” ‭‭(Jonas‬ ‭1:8, 12‬ ‭ARA‬‬)

Se lançar ao mar é o mesmo que se entregar de corpo, alma e espírito a Deus. É se render. Sem reservas. O estado passa a ser de total dependência. Nas mãos de Deus passamos a viver um mar de possibilidades. A tempestade cessa. O mar se acalma e respiramos aliviados. Estamos nas mãos daquele que é O caminho.

Não há lugar que possamos ir que a mão de Deus não nos alcance com sua misericórdia. Ele nos convida a obediência, o caminho continua intacto aguardando nossa caminhada de avanço e, agora nossos passos não temem mais as adversidades externas. A obediência é o caminho real, é a rota original e o fim, será apenas o começo da vida. Venha!



Comentários

  1. A obediência é o caminho real, é a rota original e o fim, será apenas o começo da vida. Tão profundo isso... ❤ amo sua vida Maiara Nogueira.

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