A maturidade nos faz conhecer caminhos, premeditar reações e precaver quedas. É como assistir um filme repetido e já saber exatamente o que vai acontecer.
É atingir um nível de complacência e aceitar coisas, pessoas e situações, com a pitada de descrença que ainda mantém nosso coração vivo por no final poder levantar a faixa com o escrito: "eu já sabia."
É subir ao pódio do "eu consegui", com a medalha de campeão olímpico no peito de "não criador de expectativa", com coisas e muito menos pessoas.
É carregar uma tristeza itinerante que sabe da ruína do mundo e não teme mais o partir do coração.
O perigo da maturidade é atingir esses níveis de domínio próprio e da situação, e acabar não se dando mais a chance de olhar velhos caminhos com o encantamento da primeira vez. Enxergar o famoso pôr do sol sem depositar em sua conta a esperança do amanhã melhor.
A solução para tanta vivência mental é se fazer criança no olhar e no acreditar. Não temer usar a pureza pra se relacionar e nem a fé para transformar. É apreciar os detalhes que compõe o dia a dia, a mesma cena cotidiana e em encontrar gratidão em todas as coisas - sendo maduro e genuíno!
“Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas.”
Tito 1:15
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