Seria infinitamente bom, ter ao nosso lado, pessoas sempre verdadeiras, honestas consigo e com os demais. Visto que a falsidade, carrega em si o assombro, de reconhecidamente ser pior que o outro. Embora não sejamos, de todo, cem por cento dignos. Seria indescritivelmente maravilhoso, ter para sempre conosco quem nos repreende, mas ama incondicionalmente nessa terra. Desejamos erroneamente, eternidade aos que dentro de nós, com atitudes e sentimentos, os temos por verdadeiros. Gente que nos ganhou pelos cuidados prestados e quando não merecíamos se manteve presente.
A indagação que nos consta é:
- Por que as coisas na nossa vida, não podem ser convencionalmente normais? Relações estáveis e maduras? Famílias estruturadas e harmoniosas? Saúde perfeita e longevínea? Amigos fiéis e verdadeiros?
O imperfeito é, na verdade, apenas a perfeição que nos cabe nessa vida. Sempre pedimos para que Deus nos abençoe, nos livre e nos guarde, mas esquecemo-nos com uma frequência fora do comum de que, incluso no pacote de quem assumiu e vive sua fé no Senhor Jesus, estão as tribulações, perseguições... E isso também foi uma promessa.
Embora seja o tipo de promessa que não queremos viver, que nos esquiamos, que oramos todas as manhãs para não nos alcançar, são elas que, na verdade, mantém nosso orgulho debaixo dos pés e faz com que mesmo, por vezes, sem vontade, dobrarmos nossos joelhos e clamar por misericórdia.
A constatação da nossa insuficiência é o perfeito estado de que todo ser humano precisa nessa Terra para ter o encontro com Deus. Tal consciência, nos liberta deste mundo de modo a priorizar e valorizar o espiritual, campo em que temos liberdade para nos relacionarmos com Deus.
Para tanto, o fim, é de Salvação, não mais temporária, mas um outro nível ainda não experimentado para quem decidi ir até o final, "porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;" '(2 Coríntios 4:17)
O mundo perfeito existe, mas não é aqui!
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